O monge e o executivo

O Monge e o Executivo Resumo- James C. Hunter

Ser um líder não é uma tarefa nada fácil, não é mesmo? Um cargo de liderança exige muito comprometimento, competência e ainda habilidades para se relacionar com outras pessoas. O livro “O Monge e o Executivo”, do autor James C. Hunter, leva para o leitor as principais diretrizes para se tornar um líder eficaz e qualificado. O contexto do líder tradicional está caindo em desuso. Um verdadeiro líder não é aquele que é conhecido por ser um ditador.

Ele precisa ser alguém capaz de guiar uma equipe à execução, identificando as necessidades de cada um dos membros, sendo apto a inspirar e transformar pessoas positivamente.

O monge e o executivo

Sobre o livro “O Monge e o Executivo”

“O Monge e o Executivo”, cujo título em inglês é “The Servant”, é uma obra original de James C. Hunter que contém 144 páginas distribuídas em sete capítulos, um livro curto, porém com muito aprendizado. A história se passa em um monastério da ordem de São Benedito. Lá os alunos são instruídos por um grande e bem-sucedido executivo, chamado Leonard Hoffman. Ele abandonou tudo na busca por um novo sentido em sua vida.

A obra conta sua história com John Daily, que procura, desesperadamente, reverter sua situação frustrada de chefe, marido e pai.

O autor conta, através de uma temática narrativa e cristã, quais são os princípios, valores e qualidades fundamentais para melhorar a capacidade de liderar, conviver em harmonia e motivar outras pessoas, com foco na liderança servidora.

 
Capítulo 1 – As definições

O primeiro conceito levantado no livro “O Monge e o Executivo” é o de liderança. Durante a história os alunos são submetidos ao seguinte desafio: definir a palavra liderança. De acordo com a frase de James C. Hunter:

Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum.

O livro descreve que liderança é uma habilidade e portanto pode ser desenvolvida. Porém, ele também levanta a seguinte questão: Como influenciar pessoas?

Para isso, é preciso saber como se envolver com as pessoas que trabalham em uma determinada ação, e então ser capaz de extrair delas os chamados dons voluntários, como criatividade, confiança e excelência. Dessa forma, o autor retrata que o conceito da palavra influência, nessa situação, é básico e necessário para diferenciar Poder de Autoridade. Baseado em conceitos de Weber, Hunter define essas duas palavras em sua história, como:

  • Poder é a liberdade para forçar alguém a fazer o que você quer, por causa de sua posição hierárquica, mesmo que essa pessoa não queria fazer o que você disse.

  • Autoridade é a habilidade capaz de fazer uma pessoa executar uma ação qualquer motivada pela boa vontade e devido a influência pessoal do líder.

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Em outras palavras, poder é a liberdade que se tem para mandar em alguém e autoridade é uma habilidade que se conquista. Na história, o personagem descreve um exemplo que pode ser observado em algumas empresas: chefes que têm poder para mandar em seus funcionários, mas não têm autoridade alguma sobre os mesmos.

Além disso, há situações contrárias, onde pessoas têm muita influência e autoridade, mas não ocupam um cargo de poder. O autor James C. Hunter ainda retrata que para construir uma autoridade é preciso adquirir um conjunto de habilidades especiais.

Para ter autoridade, uma pessoa precisa apresentar os seguintes comportamentos:

  • Honestidade;
  • Bom exemplo;
  • Cuidadoso;
  • Saber ouvir;
  • Confiável;
  • Respeitar;
  • Encorajar as pessoas;
  • Positividade
  • Gostar de se relacionar.

Das habilidades acima, quais um verdadeiro líder apresenta? Essa é a pergunta que o instrutor faz a seus alunos na história. O livro ainda retrata que todas as habilidades citadas são comportamentos e que comportamentos são escolhas de uma pessoa.

“O Monge e o Executivo” também informa que um líder não deve contemplar apenas habilidades técnicas, mas também pessoais. Dessa forma, ao conceito de liderança é adicionado:

Execução de tarefas enquanto se constroem relacionamentos.

Os relacionamentos são a base para as pessoas cooperarem e auxiliarem umas às outras, e como não há negócios sem pessoas, é essencial construir relacionamentos fortes e saudáveis.

 
Capítulo 2 – O velho paradigma

O capítulo 2  do livro “O Monge e o Executivo” tem como frase inicial um antigo provérbio chinês:

Se você não mudar a direção, terminará exatamente onde começou.

É explorada, inicialmente, a questão sobre como ouvir bem uma pessoa. De acordo com o autor James C. Hunter um líder precisa saber ouvir, não pode interromper as pessoas no meio de uma frase. Segundo a personagem da história, quando se atrapalha alguém no meio de seu discurso, não se está prestando a devida atenção no mesmo. E ainda, não valoriza o que o locutor tem para dizer.

Isso passa uma mensagem desrespeitosa e arrogante para os funcionários de uma empresa, e um verdadeiro líder nunca toma essa atitude.

Paradigmas

Hunter explica a importância de comportamentos adequados para um líder, através de paradigmas, exemplos de modelos, padrões.

Os paradigmas são valiosos, mas ao mesmo tempo são perigosos, isto é, precisamos aceitar mudanças que nos trazem crescimento, e às vezes se apegar a paradigmas velhos e ultrapassados nos deixa presos a formas de agir antigas e não eficientes.

O mundo está mudando tão rapidamente que podemos ficar paralisados se não desafiarmos nossas crenças e paradigmas.”

Há dentro de todos nós um sentimento de resistência à mudança, pois estamos sujeitos a sair de nossa zona de conforto, o que é desafiador e claro, desconfortável. Porém, a mudança é fundamental tanto para uma pessoa quanto para uma organização, pois nada permanece igual em nossas vidas. O autor James C. Hunter ainda retrata em sua obra “O Monge e o Executivo” que é impossível melhorar sem a mudança e que precisamos ter coragem para superar esse obstáculo.

Novo Paradigma

O novo paradigma abordado no livro “O Monge e o Executivo” pode ser observado de acordo com uma perspectiva atual como uma pirâmide invertida, onde os clientes são a prioridade máxima, afinal sem eles também não há negócio.

Assim, a pirâmide vai se desenvolvendo, com os empregados logo abaixo e em seguida os supervisores até chegar ao presidente. A ideia desse modelo é que cada um dos níveis hierárquicos sejam clientes do seu nível superior, no qual o papel de um líder é servir.

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Desse modo, a pirâmide visa atender as necessidades de cada uma das partes, ou seja, é preciso que a entidade abaixo sirva a de cima até concluir seu objetivo, satisfazendo o cliente.

Capítulo 3 – O modelo

Neste capítulo, é apresentado o modelo de liderança completo, também representado como um triângulo de ponta cabeça. Para sermos líderes, precisamos de autoridade, não de poder. Mas quais são os outros parâmetros de liderança?

Como o autor James C. Hunter retrata no capítulo 2 de “O Monge e o Executivo”, para liderar é preciso servir. E, para conquistarmos a autoridade, devemos servir e nos sacrificar pelas outras pessoas. Assim, trabalhamos a confiança e respeito de cada uma dessas pessoas através de ações legítimas.

Mas serviço e sacrifício são ações difíceis de se fazer não é verdade? Bom, não para quem ama o que faz. A frase que inicia o capítulo 4 retrata bem o uso do verbo e sua importância para liderança:

Não tenho necessariamente que gostar de meus jogadores e sócios, mas como líder devo amá-los. O amor é lealdade, o amor é trabalho de equipe, o amor respeita a dignidade e a individualidade. Esta é a força de qualquer organização.” (Vince Lombardi)

Mas como se constrói o amor? James retrata em sua história que o amor é fundamentado em cima da vontade de se fazer algo e também que a vontade pode ser vista como uma equação matemática da forma:

VONTADE = AÇÃO + INTENÇÕES

Portanto, quando nossas ações estão alinhadas com nossas intenções, é aí que temos vontade e assim nos tornamos líderes coerentes e harmoniosos, a fim de conquistar nossos objetivos. Se tivermos intenções mas não agirmos, não temos nada. A vontade é a base da liderança, segundo a pirâmide, o autor nos mostra que a vontade é a base de tudo, ela sustenta o amor, o sacrifício a autoridade e a liderança.

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Capítulo 4 – O verbo

O capítulo 4 começa com o personagem John Daily intrigado com a capacidade do tutor do retiro, Simeão. Ele facilitava o discurso e ainda conseguia fazer com que as pessoas ao seu redor expressassem suas ideias e pensamentos de maneira natural.

Dessa forma, Daily se sentia valorizado e importante, uma vez que Simeão prestava atenção em cada uma de suas palavras, sempre expondo sua opinião, mas com profundo respeito, sendo muito gentil. Ou seja, o tutor tinha amor pelo seus alunos. O título do capítulo 4 retrata o verbo amar, mais precisamente a definição do cristianismo de amor, o ágape.

O autor James C. Hunter retrata em seu livro “O Monge e o Executivo” na narrativa que liderança e amor ágape são sinônimos, e mostra uma lista contendo cada uma das características principais de um líder:

  • Paciência: uma virtude do ser humano, mostrada através do autocontrole emocional, sem perder a calma e concentração enquanto exposto a situações desagradáveis;

  • Bondade: aqueles que têm boa intenção e sempre dão a devida atenção apreciam as ideias de alguém e os incentivam positivamente;

  • Humildade: um líder deve ser autêntico e não demonstrar arrogância ou orgulho, deve agir com simplicidade;

  • Respeito: dar importância a outras pessoas e suas opiniões apreciando e considerando suas ideias;

  • Abnegação: satisfazer as necessidade das outras pessoas, ignorando interesses próprios;

  • Perdão: não demonstrar ressentimento se enganando;

  • Honestidade: seja livre do engano e da mentira, diga apenas a verdade;

  • Compromisso: trabalhe em cima das escolhas que sustentam sua autoridade.

Sendo assim, um líder precisa colocar de lado seus interesses, vontades e necessidades, buscando o bem maior para os outros.

Dessa maneira, a liderança se constrói sobre autoridade, que se baseia em serviço e sacrifício, que por sua vez são fundamentados em cima do amor e da vontade.

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Capítulo 5 – O ambiente

O capítulo 5 tem como frase de introdução uma passagem do fundador da companhia HP:

Homens e mulheres desejam fazer um bom trabalho. Se lhes for dado o ambiente adequado, eles o farão.” (Bill Hewlett)

Um líder deve ser capaz de proporcionar um ambiente de trabalho adequado e conveniente, favorável ao cumprimento de tarefas, assim como ao crescimento individual de cada funcionário.

Um exemplo declarado no livro “O Monge e o Executivo” é a questão de hábitos comportamentais e sua normatização. É ideal que um meio colaborativo tenha regras de conduta, porém nós não podemos mudar pessoas, elas têm que mudar por si próprias.

A história cita um ditado dos Alcoólicos Anônimos:

 “A única pessoa que você pode mudar é você mesmo.”

O papel de um líder também é advertir, mas de maneira pessoal, permitindo que as próprias pessoas percebam a necessidade de mudança, motivando-as. E também elogiá-las, sendo positivo e dando valor a seu trabalho, pois essas ações deixam o meio mais amigável, harmonioso e até mais produtivo!

Capítulo 6 – A escolha

A liderança começa com a escolha de assumir responsabilidades e dedicarmos nossas vidas a fazer boas ações associadas a boas intenções. Dessa forma, criamos a base, ou seja, a vontade necessária para a liderança servidora.

Diz uma personagem na história que:

 “A vontade são as escolhas que fazemos para aliar nossas ações às nossas intenções.”

Neste capítulo, o autor James C. Hunter descreve que as responsabilidades devem ser adequadas à ação e ao objetivo. Não se deve assumir mais do que o necessário, mas também não podemos ser irresponsáveis.

Sendo assim, o líder que decide pela autoridade e influência deve fazer as escolhas certas mas também sacrifícios, e para isso é preciso muita disciplina para cumprir todas as responsabilidades.

Capítulo 7 – A recompensa

O capítulo 7 começa com uma frase muito forte de Jim Rohn:

Para cada esforço disciplinado há uma retribuição múltipla.

O último capítulo do livro “O Monge e o Executivo” nos trás a reflexão da liderança servidora e dos benefícios de um líder com autoridade.

Essa forma de liderar é muito mais satisfatória pois nos traz a sensação de melhoria interior e também a convicção de que estamos fazendo o que realmente é certo. Assim, nós nos sintonizamos aos princípios mais profundos da vida ao mesmo tempo em que atingimos nossos objetivos de maneira mais eficiente, com respeito e confiança das pessoas ao nosso redor.

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